È verdade, estou quase a fazer mais um aniversário e não sei porque desde criança que nunca achei gracinha nenhuma a esse facto.
Adorava ir aos anos dos meus amigos (lá em Èvora eramos tantos), e depois, já crescida divertia-me a organizar as festas dos amigos e família. Adoro partecipar nas festas dos outros, antecipar as supresas e preparar tudo com muito cuidado. Nos aniversários da Joana acabo por ser quem mais se se diverte...mas nos meus...acho sempre uma coisa desnecesária.
Tive algumas festas supresas, a última foi organizada pelo P. e até foi giro e tal. Gosto de juntar os amigos e de conviver, gosto das prendas que ganho, claro!, mas posso fazer isso sem ser no dia dos meus anos...
Assim que Novembro chega, começo logo a ficar angustiada e nem me importo com a idade nem com essas coisas, acho que tem haver com o facto de que nesse dia fico um ano mais perto da minha finitude e eu queria ser imortal.
Vou fazer 31, a idade da maturidade, da sabedoria, da sensualidade mas que ainda tem a frescura, a irresponsabilidade, e a infantilidade da casa dos 20. Não parece que sou uma trintona, mas a verdade é que já passei a curva em que podia fazer tudo sem me sentir uma míuda tonta. Agora já tenho que dar sarisfações, já levo com uns olhares de "já tens idade para ter juízo".
Acho que o aspecto mais positivo disto é o facto do P. já fazer 40 e ter uma mulher de 30...



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